Jesus Cristo é o Caminho





Problemas? Você está confuso? Perdido?

"O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação" (Jó 14:1).

Estas palavras, ditas milhares de anos atrás, expressam o sentimento de muitos dos que vivem hoje em dia. Agora, contudo, há  uma saída: Jesus Cristo. Ele disse de si mesmo, "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida" (João 14:6). Para tudo que é verdadeiramente bom, tanto nesta vida como na vida vindoura, Jesus Cristo é o caminho.
Seguir a Jesus como "o caminho" significa mais do que só louvá-lo com nossos lábios. Ele disse:
"Por que me chamais 'Senhor, Senhor,' e não fazeis o que vos mando?" (Lucas 6:46).
"Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (João 8:31).

A vida e o ensinamento de Jesus são encontrados nos primeiros quatro livros do Novo Testamento: Mateus, Marcos, Lucas e João. Outros livros do Novo Testamento são também o ensinamento de Jesus, pois ele revelou-o pelo Espírito Santo, através de homens como Pedro e Paulo. Paulo escreveu:

"Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo" (1 Coríntios 14:37).
Seguir Jesus como o caminho, portanto, exige um estudo cuidadoso do Novo Testamento e um esforço determinado para viver como ele ordena.

Jesus, o Caminho para uma Vida Melhor

Jesus declarou o propósito de sua vinda à terra com as seguintes palavras:
"Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10).

Jesus providencia esta vida melhor, oferecendo a solução para os problemas que tornam a vida difícil: culpa, insatisfação e medo. Ele não promete riqueza ou luxo, mas nos conforta com uma mensagem de um Pai amoroso no Céu, que cuida de seus filhos e que proverá  as coisas de que eles verdadeiramente necessitam.

"Portanto, não vos inquieteis, dizendo 'Que comeremos?'. . . Pois vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas estas coisas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:31-33).

As pessoas mais felizes no mundo são aquelas que mais completamente se dedicam a seguir Jesus como o caminho.
"No qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória" (1 Pedro 1:8).

Jesus, o Caminho para o Perdão dos Pecados

O pecado é uma ameaça mais séria contra nosso bem-estar do que qualquer perigo físico, econômico ou social, que enfrentemos. Entretanto, todos nós somos culpados de pecado e incapazes, por nós mesmos, de remover sua mancha. O pecado é violação da lei de Deus e somente Deus pode perdoá-lo. Ele providenciou nosso perdão através de Jesus.

"No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Efésios 1:7).

"Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pedro 2:24).

Depois de seu sacrifício por nós, Jesus explicou como aqueles que estão perdidos no pecado podem ter a remissão dos pecados e serem salvos.

"Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém" (Lucas 24:46,47).

"Quem crer e for batizado ser  salvo" (Marcos 16:16).

Jesus, o Caminho para Deus

As pessoas perdidas necessitam mais do que perdão dos pecados. Elas precisam de recuperação daquela íntima união com Deus que perderam por seu pecado. Enviando Jesus ao mundo, ""Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).

Jesus declarou que só se pode chegar a Deus através dele. Ele disse:
"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6).

Jesus, o Caminho para Sair da Confusão Religiosa

Muitos dos que desejam seguir a Cristo são repelidos pela multidão de igrejas e de doutrinas conflitantes ensinadas por aqueles que professam ser cristãos. Não precisamos fazer parte desta confusão. Jesus não a aprovou.

Em Mateus 16:18, Jesus prometeu:" "Edificarei a minha igreja."

Lemos sobre o começo de sua igreja em Atos, capítulo 2.
"Acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos" (Atos 2:47).

O Senhor está ainda acrescentando à sua igreja aqueles que estão sendo salvos. Se somos salvos, estamos em sua igreja e unidos com todos os outros que nela estão.

"Há  somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos" (Efésios 4:4-6).

É bom para nós adorarmos e trabalharmos com outros indivíduos salvos, que são ligados conosco em Cristo por estes laços da união. Mas, se ingressamos em outro corpo (denominação), aceitamos outro senhor (autoridade religiosa) ou aderimos a outra fé (credo), estamos deixando a unidade pela qual Jesus orou, em João 17:20,21.

Jesus, o Caminho para o Céu

"Aos homens está  ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disso, o juízo" (Hebreus 9:27).

A morte é a porta, tanto do céu como do inferno. Morrer em Jesus é morrer no caminho para o céu.

"Então, ouvi uma voz do céu, dizendo, Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham" (Apocalipse 14:13).

"Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à  arvore da vida, e entrem na cidade pelas portas" (Apocalipse 22:14).



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Por que eu não devo cometer suicídio?


O meu coração compreende aqueles que têm pensamentos de terminar com suas próprias vidas através do suicídio. Se isto ocorre com você agora, deve haver muitas emoções, como sentimentos de desesperança e desespero. Você pode ter a sensação de estar no mais fundo dos poços, e você duvida que haja algum raio de esperança de que as coisas possam melhorar. Ninguém parece se importar ou entender o que está acontecendo. A vida simplesmente não vale a pena ser vivida… ou será que vale?


Muitos, uma hora ou outra, experimentam emoções debilitantes. As perguntas que vinham à minha mente quando eu estava em um poço emocional eram: “De alguma forma, há a chance de isso ser da vontade de Deus, que me criou?” “Será que Deus é pequeno demais para poder me ajudar?” “ Será que meus problemas são grandes demais para Ele?”


Fico feliz em dizer a você que se você gastar uns poucos momentos para considerar deixar que Deus verdadeiramente seja Deus em sua vida agora, Ele provará o quão grande Ele realmente é! “Porque para Deus nada é impossível” (Lucas 1:37). Talvez cicatrizes de sofrimentos passados tenham causado um ameaçador senso de rejeição ou abandono. Isto pode levar à auto-piedade, raiva, amargura, pensamentos ou caminhos de vingança, medos doentios, etc., que vêm causando problemas em alguns de seus mais importantes relacionamentos. Entretanto, o suicídio apenas serviria para trazer devastação aos que você ama e nunca teve a intenção de ferir; feridas emocionais com as quais eles teriam de lidar pelo resto de suas vidas.

Por que você não deve cometer suicídio? Amigo, não importa quão más as coisas possam estar em sua vida, há um Deus de amor que está esperando que você o deixe guiá-lo através de seu túnel de desespero, e saindo dele, indo em direção a Sua maravilhosa luz. Ele é sua esperança certa. Seu nome é Jesus.

Este Jesus, o Filho de Deus, sem pecado, se identifica com você nos seus momentos de rejeição e humilhação. De Jesus escreveu o profeta Isaías: “Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras (chicotadas) fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Isaías 53:2-6).


Amigo, tudo isto Jesus Cristo suportou para que você pudesse ter todos os seus pecados perdoados! Qualquer que seja o peso de culpa que você vem carregando, saiba que Ele perdoará se você humildemente se arrepender (se voltar para Deus, abandonando seus pecados). “E invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Salmos 50:15). Nada do que você possa algum dia ter feito é tão ruim que Jesus não perdoe. Alguns de Seus servos mais seletos da Bíblia cometeram pecados horrendos, como assassinato (Moisés), adultério (Rei Davi), e abuso físico e emocional (O Apóstolo Paulo). Ainda assim, encontraram perdão e uma vida nova e abundante no Senhor. “Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado” (Salmos 51:2). “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Coríntios 5:17).


Por que você não deve cometer suicídio? Amigo, Deus está pronto para consertar o que está “quebrado”… especificamente, a vida que você tem agora, que você quer por fim através do suicídio. O profeta Isaías escreveu: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos (…) a consolar todos os tristes; a ordenar acerca dos tristes (…) que se lhes dê glória (coroa de beleza) em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do Senhor, para que ele seja glorificado” (Isaías 61:1-3).

Venha a Jesus, a deixe que Ele restaure sua alegria e valor enquanto confia nele para começar uma nova obra em sua vida. “Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário. Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoará o teu louvor. Pois não desejas sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” (Salmos 51:12, 15-17).

Você quer aceitar o Senhor como seu Salvador e Pastor? Ele guiará seus pensamentos e passos, um dia de cada vez, através de Sua Palavra, a Bíblia. “Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos” (Salmos 32:8). “E haverá estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e conhecimento; e o temor do Senhor será o seu tesouro” (Isaías 33:6). Mesmo estando em Cristo, você terá lutas, mas você, agora, terá ESPERANÇA. Ele é “um Amigo mais chegado que um irmão” (Provérbios 18:24). Que a graça do Senhor Jesus esteja com você em sua hora de decisão.

Se você deseja confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, diga estas palavras a Deus, em seu coração. “Deus, eu preciso de Ti em minha vida. Por favor, perdoa-me por tudo o que eu fiz. Eu coloco minha fé em Jesus Cristo e creio que Ele é meu Salvador. Por favor, limpa-me, cura-me, e restaura minha alegria de viver. Agradeço por Seu amor por mim e pela morte de Jesus em meu lugar.”


Extraído do site gotquestions.org 

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Brincando Carnaval



Era quarta-feira de cinzas. Estava sentado na frente da pequena sala onde aplicava injeções na emergência do Hospital Getúlio Vargas. Corredor lotado. Macas enfileiradas dos dois lados. Só dava para uma maca ou cadeira de rodas passar pelo meio, e o que passava de bombeiros chegando e maqueiros voltando era impressionante. Emergência lotada em hospital público não é novidade. Mas, durante Carnaval parece cenário de filme de guerra.

Meu amigo Tavares, um morador de rua, estava no hospital devido a uma “brincadeira” de outro “amigo”. O “amigão” dele achou engraçado dar algumas latas de cana para Tavares e depois jogá-lo no chão em cima de uma planta venenosa. Até hoje não descobri o nome daquela planta, mas, o que ela fez com o braço de Tavares era de espantar. Parecia queimadura de terceiro grau. Além de uma fratura no braço, ele também sofria com a pele ardendo e corria sério risco de infecção.

Lá estavamos, sentados em cadeiras de plástico, aguardando as injeções antitetânico, de um antibiótico e do analgésico que Tavares precisava para aguentar a dor. Ainda alimentamos uma pequena esperança de conseguir uma maca para ele, pois Tavares teria que passar alguns dias naquele corredor.
Enquanto aguardávamos, eu olhei as paredes da sala. Estavam todas enfeitadas com detalhes de decoração de Carnaval – serpentinas em fita de papel, buzinas, balões e chapéus de isopor, e as tradicionais máscaras de todos os tipos. Tudo com cores berrantes. Parecia uma alegria só.

Fiquei olhando para a decoração festeira e para os homens, mulheres e crianças imprensados nas cadeiras e enfileirados nas macas no corredor. Quanta festa! Quanta alegria! Quanta dor! Quanta tragédia!

É claro que nem todas as dezenas de pessoas sendo atendidas na emergência estavam lá em decorrência do Carnaval. Mas, nos dias que sucederam, conversando com um e outro, descobri que vários estavam lá, sim, justamente como consequência dos acidentes, das bebedeiras, das brigas e agressões, enfim, das “brincadeiras” da grande festa do rei Momo.

Sabia que o “rei Momo”, personagem da mitologia grega, era filho do sono e da noite, e, de acordo com a lenda, foi expulso do Olimpo por ridicularizar os outros deuses? Imagine como o verdadeiro Deus se sente nos dias do nosso Carnaval.

Sabia que a palavra Carnaval vem do latim “carne levare” que significa “abstenção de carne”? A expressão originalmente se referia à tradição da igreja Católica instituida no século XI da Quaresma, um período de 40 dias de privações que se iniciava na Quarta-feira de Cinzas e terminava na Páscoa. Uma idéia interessante, certamente com boas intenções. Entretanto, a chegada do período de privações acabou incentivando a entrega aos prazeres da carne no período que antecedia esses dias de abstenção. Logo começou a nascer o espírito do nosso “Carnaval”.

Enquanto olhei os enfeites bonitos e alegres nas paredes da emergência, não podia deixar de ser comovido pelo contraste com os corpos agredidos, abusados e quebrados ao meu redor. Não havia lugar para se sentar. Um homem tentava dormir numa cadeira. Mãe e filha encolhidas em outra. Só dava para imaginar o que havia sucedido. Um senhor de idade vagava de sala em sala buscando uma pessoa para autorizar um raio-x.

Conversei com os parentes de um jovem que sofreu um derrame. Veio de outro estado brincar Carnaval aqui. E acabou em trajédia, paralisado em cima de uma maca. O irmão, perplexo, só olhava para o espaço. Ele aceitou, grato, uma folha com um salmo. Não tenho a coragem em lugares assim de “pregar”. Alguns tem. Eu não tenho. Só consigo fazer uma pergunta ou outra para compreender um pouco melhor o que estão passando. Escuto. Oro. Compartilho um salmo. É o que precisam.

Fiquei olhando as máscaras na parede. O que talvez para alguns era um adereço alegre para mim parecia algo sinistro. Comecei a pensar, por que máscaras? Para que encobrir? Ocultar o que? O que se tem a ganhar com isso? Quem tem a ganhar com isso? Aí, me lembrei de quem encobre, esconde e finalmente engana. É o pai de tudo isso. É a arte, a profissão dele.

Carnaval. É uma alegria só. Não é verdade? É o grande momento dos adultos “brincarem”. Sim, claro.

Só não entendo por que os bancos de sangue tem que fazer tantos apelos nas semanas que antecedem Carnaval. Não faz sentido para mim por que o estado tem que mobilizar tanto policial nesses dias tão alegres. É um mistério por que as emergências ficam lotadas e o movimento no IML se torna tão intenso num momento tão festeiro. Nunca entendi porque aquela minha amiga que é obstetra diz que daqui a nove meses vai nascer tanto bebê nas maternidades públicas, e estranhamente de tantas mães solteiras. Estranho. Não dá para entender. Deve ser coincidência.

Carnaval é uma alegria só, não é? Vai se juntar? Vai se divertir? Vai brincar?
A escolha é sua. Mas, se for, não esqueça sua máscara.


de Dennis Downing
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Evangélico




Ser evangélico.

O termo "evangélico" deriva da palavra "evangelho", a qual significa "boas novas". Durante toda a história, o termo "evangélico" foi usado para referir-se a tudo o que concerne ao evangelho de Jesus. Após a Reforma Protestante, esse termo começou a ser usado de uma forma crescente pelas denominações que surgiram posteriormente, até chegar ao ponto de identificar os membros de tais denominações como "evangélicos".

Na verdade, ser evangélico, no sentido real da palavra, é crer e obedecer ao evangelho de Jesus. Porém, atualmente, como veremos mais adiante, em virtude da apostasia (desvio da fé) generalizada nestes tempos finais, o termo "evangélico" tem adotado uma outra concepção na mentalidade das pessoas.A Palavra é clara ao revelar uma grande apostasia assolando as eklesias (denominações) cristãs nos últimos tempos. Usamos o termo eklesias (igrejas) para separá-lo do termo "Igreja", que é o corpo espiritual de Jesus, no qual se reúnem espiritualmente e misticamente todos aqueles que são salvos pela graça e sobre a qual as portas do inferno não podem prevalecer. Já o termo "eklesias" (denominações), se refere às congregações físicas onde os membros da Igreja e até mesmo aqueles que estão no meio desses membros mas não pertencem ao Corpo se reúnem periodicamente. Veja o que Jesus revelou sobre o amor ágape (espiritual) no seio das eklesias nos últimos tempos:

"E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará." (Mateus 24:11-12)

O que vemos hoje são grupos que, usando como pretexto o nome de Deus e o evangelho, procuram o lucro financeiro e o poder político. Não deveríamos estar surpresos com a gigantesca apostasia que assola as eklesias, já que a Palavra nos alerta há 2000 anos:

"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita." (II Pedro 2:1-3)

É por isso que, atualmente, o termo "evangélico" perdeu seu verdadeiro sentido na mente das pessoas do mundo, em função do comportamento de líderes que "tem aparência de piedade e negam a eficácia dela". Há algumas décadas, ser evangélico era ser "alienado", "louco" ou "fanático". Tais adjetivos foram usados desde o começo do cristianismo para os verdadeiros seguidores do Mestre e Pedro nos mostra a grandiosidade de sermos participantes das aflições de Cristo, sofrendo a rejeição do mundo:

"Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é ele, sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado. Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte." (I Pedro 4:14-16)

Porém, ser "evangélico" hoje, na mentalidade da maior parte das pessoas, já não significa necessariamente seguir fielmente o evangelho de Jesus Cristo, mas pertencer a um determinado segmento da sociedade, o qual é utilizado para diversos fins humanos (políticos, pessoais, institucionais, megalomaníacos, etc). Ser "evangélico" hoje é correr o risco de ser confundido com aqueles que usam o evangelho de Jesus como fonte de lucro, trilhando um caminho de escândalos e de práticas antibíblicas, em função da gigantesca apostasia que se expande no seio das eklesias que se intitulam "evangélicas".
Se antes a perseguição contra os servos do Senhor era totalmente infundada, hoje a perseguição contra os evangélicos tem muita fundamentação, em função da apostasia. São numerosos os escândalos que surgem periodicamente no seio das igrejas evangélicas. Geralmente, os grupos evangélicos que tem mais acesso à mídia e, consequentemente, à opinião pública, são grupos que se caracterizam por constantes escândalos, levando as pessoas a taxarem todos os servos do Senhor de acordo com o padrão deturpado exposto por esses grupos.

É evidente que a graça do Senhor é tão grande que atua em qualquer lugar, inclusive naqueles que pregam o evangelho com outros interesses (Filipenses 1:16-19). Também é evidente que o joio deve permanecer com o trigo até o momento da ceifa (Mateus 13:24-30) e que Jesus revelou que os escândalos são inevitáveis, diante da fraqueza humana (Lucas 17:1-2). Como já ressaltamos, tudo isso que está ocorrendo dentro das igrejas, já está profetizado (I Timóteo 4:1, Mateus 24:11-12).

Em função disso, o termo "evangélico" perdeu seu significado real e original na mente das pessoas. Nós, do Projeto Ômega, somos evangélicos (seguimos e obedecemos ao evangelho de Jesus), mas não queremos pertencer ao que hoje se denomina de "segmento evangélico". Por isso, atualmente não fazemos questão de sermos identificados como "evangélicos", devido à deturpação desse termo. Fazemos parte do Corpo de Cristo pela graça de Deus, e isso já basta. Não defendemos nenhuma denominação ou eklesia em detrimento de outra. Quando alguém nos pergunta a que igreja pertencemos, respondemos "pertencemos à Igreja, pois só existe uma: a Igreja que é o Corpo Espiritual de Cristo".

É óbvio que o ato de congregar com nossos irmãos e exercer nossos ministérios na congregação faz parte dos planos do Senhor. Porém, fica aqui o nosso alerta: chegará o momento em que pertencer a uma denominação "x" ou "y" perderá sua importância atual, devido à perseguição generalizada que haverá contra as eklesias que seguem genuinamente a Palavra de Deus e não se dobram diante do ecumenismo e do humanismo.

Nos tempos tribulacionais, a forma de reunião e congregação adotada por nossos irmãos primitivos voltará a ser preciosa. Reuniões feitas em lugares pequenos, escondidos, fora dos "mega-templos", "cultos-shows", "pregadores e artistas da música gospel", mas cheios da presença do Senhor e de servos do rei dispostos a tudo por Seu Senhor, até mesmo perder suas próprias vidas e serem martirizados. Será que todos estão preparados ou conscientizados para essa realidade tão próxima?

Também chegará o momento em que, devido à apostasia generalizada já revelada na Palavra, os verdadeiros servos do Senhor terão que desviar-se daqueles líderes apóstatas que "promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes" (Romanos 16:17), sob o risco de serem enganados pelo sistema da besta, ao qual se dobrarão tais líderes gananciosos e apóstatas.

Cremos que esse momento de decisão se aproxima a passos gigantes e, em alguns casos, já é uma realidade!... Que o Senhor nos conceda discernimento para identificar quem realmente está comprometido com a Sua verdade, coragem para desviar-nos daqueles que querem enganar o povo de Deus e perseverança para, mesmo em meio aos tempos tribulacionais de perseguição, apostasia e martírio, permanecermos fiéis até o fim!

"E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas" (Apocalipse 18:4)

"E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo" (Mateus 24:11-13)


Maranata!

Jesiel Rodrigues

fonte:
www.projetoomega.com
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Os Cinco Solas da Reforma


Sola Scriptura, Sola Christus, Sola Gratia, Sola Fide, Soli Deo Gloria


1-SOLA SCRIPTURA:

A Erosão da Autoridade

Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento.

Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja.

A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado.

A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.

Tese 1: Sola Scriptura

Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.

Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.


2-SOLO CHRISTUS:

 A Erosão da Fé Centrada em Cristo

À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão.

Tese 2: Solus Christus

Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.

Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.


3-SOLA GRATIA:

A Erosão do Evangelho

A Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico – desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade, desde aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas.

A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.

Tese 3: Sola Gratia

Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.

Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.


4-SOLA FIDE:

A Erosão do Artigo Primordial

A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.

Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares.

Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele Ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.

Tese 4: Sola Fide

Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.

Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.


5-SOLI DEO GLORIA:

A Erosão do Culto Centrado em Deus

Onde quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós.
Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.

Tese 5: Soli Deo Gloria

Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.
Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.



Declaração de Cambridge

Fonte:
www.monergismo.com
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Confessando pecados.




Diversas vezes na Bíblia, encontramos casos de servos de Deus que confessaram seus pecados, ou mandamentos sobre esta prática. Por que confessar nossos pecados?

Devemos confessar os nossos pecados a Deus para receber perdão. João escreveu aos cristãos: "Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:8-9). A confissão aqui é feita pelo cristão ao Pai, com ajuda do Advogado Jesus Cristo. Alguns pecados não precisam ser confessados a outros homens, mas todos precisam ser confessados ao Senhor para receber o perdão dele.

Devemos confessar os nossos pecados às pessoas que ofendemos.
Jesus mostrou que tal confissão é necessária para receber o perdão do irmão ofendido: "Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe" (Lucas 17:3-4).

 Devemos confessar os nossos pecados às pessoas que podem nos ajudar.
Quando Simão reconheceu seu erro, ele pediu as orações de Pedro (Atos 8:24). Tiago disse: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" (Tiago 5:16).

 Pecados conhecidos por outros precisam ser confessados para restabelecer a comunhão. Mateus 18:15-17 diz: "Se teu irmão pecar [contra ti], vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano."

A cada etapa, a pessoa ou aceita a correção ou recusa ouvir.
 Como sabemos a diferença? A pessoa teria que falar, ou confessando o seu pecado (veja o exemplo de Davi em 2 Samuel 12:13) ou negando a sua culpa (como Saul fez em 1 Samuel 15:20). Se confessar o pecado e pedir perdão na primeira conversa com uma pessoa, o problema será resolvido. Se outras pessoas forem envolvidas, tentando corrigir o pecador, ele terá que confessar diante delas, também, para tirar qualquer obstáculo à comunhão com os irmãos. Assim, pode chegar ao ponto de confessar o pecado à igreja toda. Quando isso acontece, o irmão arrependido deve ser perdoado e recolhido com amor, pois o diabo ainda estará tentando destrui-lo (veja 2 Coríntios 2:5-11).


 Dennis Allan
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Está chegando "Happy Halloween"?




"Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6.12).

Meus filhos teens estudam no melhor curso de inglês da cidade e todo ano é a mesma história: ao término da última aula do mês de outubro, os professores relembram a todos os alunos para participarem da festa de Halloween a ser realizada na noite de 31 de outubro. "Happy Halloween, class!" ("Feliz Halloween, turma!"), conclui o entusiasmado professor.


Anteriormente a festividade era realizada no auditório, mas no ano passado foi no prédio anexo. Uma semana antes do Halloween o mesmo transformou-se em uma casa mal-assombrada, que ficou coberta de plásticos e tecidos pretos e por vários desenhos escabrosos que lhe davam um aspecto de terror.

Será que Halloween é realmente uma festa feliz ("happy")? Ou será que há ocultismo da pesada nas suas origens? Será que essa festa envolve celebrações fúnebres, consultas aos mortos, louvor à "divindade" da morte e negociatas com entidades do mundo tenebroso? Será que é um evento tão ingênuo como se diz?



A origem do Halloween

O calendário da bruxaria resume-se no relacionamento da "Grande Deusa" (representada pela Lua e que nunca morre) com seu filho, o "Deus Chifrudo" (representado pelo Sol e que a cada ano nasce no dia 22 de dezembro e morre no dia 31 de outubro).[1]

Na roda do ano wicca (bruxaria moderna), o dia 31 de outubro é o grande sabá (festa) de Samhain (pronuncia-se "sou-en"). Nessa época tudo já floresceu e está perecendo ou adormecendo (no Hemisfério Norte): "O sol se debilita e o deus está à morte. Oportunamente, chega o ano novo da wicca, corporificando a fé de que toda morte traz o renascimento através da deusa."[2]

O que é Samhain? É uma palavra de origem celta para designar "O Senhor da Morte". Os celtas dedicavam esse último dia de outubro para celebrar a "Festa dos Mortos".

Alto lá! Então, os professores de inglês, ao desejarem um "Happy Halloween!", estão, na verdade, desejando um "feliz" Samhain? Ou seja, uma "feliz" festa dos mortos? Um "feliz" ano novo da bruxaria? Um "feliz" dia da morte do "Deus Chifrudo"?

Se todo esse pacote é oriundo da religião celta e foi incorporado às doutrinas da bruxaria moderna, então precisamos conhecer mais sobre os celtas.

Os celtas e o culto aos mortos

O que hoje chamamos de Halloween era o festival celta de Samhain, o "Deus dos Mortos".

É possível rastrear as origens das tribos celtas até a cultura de Túmulos da Idade do Bronze, que atingiu o seu apogeu por volta de 1200 a.C. Contudo, os celtas não figuram como povo distinto e identificável até a época do período de Hallstatt (dos séculos VII a VI a.C.).[3]

Durante o período de Hallstatt, os celtas espalharam-se pela Grã-Bretanha, Espanha e França. O ano novo deles começava no dia 1º de novembro. O festival iniciado na noite anterior homenageava Samhain, "O Senhor da Morte". Essa celebração marcava o início da estação de frio (no Hemisfério Norte), com menos períodos de sol e mais períodos de escuridão.

Os celtas acreditavam que durante as festividades de Samhain, os espíritos dos seus ancestrais sairiam dos campos gelados e dos túmulos para visitar suas casas e cabanas aquecidas. Os celtas criam que teriam de ser muito receptivos e agradáveis para com os espíritos, pois os bons espíritos supostamente protegeriam suas casas contra os maus espíritos durante aqueles meses de inverno.

Os celtas tinham medo do Samhain. Para agradar-lhe, os druidas, que eram os sacerdotes celtas, realizavam rituais macabros. Fogueiras (feitas de carvalhos por acreditarem ser essa uma árvore sagrada) eram acessas e sacrifícios eram feitos em homenagem aos deuses.[4] Criminosos, prisioneiros e animais eram queimados vivos em oferenda às divindades.

Os druidas criam que essa era a noite mais propícia para fazer previsões e adivinhações sobre o futuro. Essa era a única noite do ano onde a ajuda do "Senhor da Morte" era invocada para tais propósitos.

Um dos rituais para desvendar o futuro consistia da observação dos restos mortais dos animais e das pessoas sacrificadas. O formato do fígado do morto, em especial, era estudado para se fazer prognósticos acerca do novo ano que se iniciava. Essa prática ocultista aparece no Antigo Testamento sendo realizada pelo rei da Babilônia: "Porque o rei da Babilônia pára na encruzilhada, na entrada dos dois caminhos, para consultar os oráculos: sacode as flechas, interroga os ídolos do lar, examina o fígado" (Ezequiel 21.21).

Oh! Então, quando os professores de inglês desejam "Happy Halloween!" à classe, estão indiretamente desejando que seus educandos façam negociatas com espíritos do mundo sobrenatural que supostamente controlam os processos da natureza. E mais: que seus pupilos apaziguem e acalmem os espíritos maus, pedindo proteção aos espíritos bons durante aquele novo ano.

Os principais símbolos do Halloween

Com a migração dos ingleses, e especialmente dos irlandeses, para os Estados Unidos, no século XIX, Halloween foi pouco a pouco tornando-se popular na América.

a) "The Jack O’Lantern" (A Lanterna de Jack)
 
Esse é o nome daquela abóbora (jerimum, no Norte e Nordeste) esculpida com uma face demoníaca e iluminada por dentro.

Conta-se uma história de que Jack era um irlandês todo errado, que gostava de aprontar com todo mundo e chegou a enganar até o próprio Satanás. Quando Jack morreu, não foi permitida sua entrada no céu, nem no inferno. Satanás jogou para ele uma vela para iluminar seu caminho pela terra. Jack acendeu a vela e a colocou dentro de um nabo, fazendo uma lanterna para si.
Quando os irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontram uma carência de nabos e uma abundância de abóboras. Para manter a tradição durante o Halloween, passaram a utilizar abóboras no lugar de nabos.

b) "Apple-ducking [bobbing for apples]" (maçãs boiando)

Esse é o nome de um ritual que foi incorporado às celebrações de Halloween depois que os celtas foram dominados pelos romanos. É uma homenagem a Pomona, a deusa dos frutos e das árvores, que era louvada na época da colheita (novembro). Os antigos geralmente a desenhavam sentada em uma cesta com frutos e flores. A maçã era uma fruta sagrada para a deusa.

Maçãs ficavam boiando em um barril com água, enquanto as pessoas mergulhavam seu rosto nela tentando segurá-las com os dentes. Depois faziam adivinhações sobre o futuro, com base no formato da mordida.

c) "Trick or Treat" (Travessura ou Trato)

Dos 15 aos 19 anos de idade vivi nos estados de Indiana e do Tennessee vendo a mesma cena se repetir várias vezes na noite de 31 de outubro. Crianças da vizinhança, fantasiadas de vários monstros, batiam à porta e, ao abrirmos, elas nos indagavam: – "Trick or Treat?".

Se respondêssemos "trick!", elas iniciavam uma série de travessuras como sujar a grama em frente da casa com papéis e lixo, jogar ovos no terraço, além de sairem gritando ofensas ingênuas. Respondendo "treat!", nós lhes dávamos alguns confeitos e elas saíam contentes e felizes em direção à próxima casa.

O que não sabíamos naquela ocasião, mas sei agora, é que aquelas criancinhas simbolizavam os espíritos dos mortos que supostamente vagueavam naquela noite procurando realizar maldades (travessuras) ou em busca de bom acolhimento (bons tratos). Os celtas deixavam comidas do lado de fora das casas para agradar os espíritos que passavam. Ao recebermos aquelas criancinhas ingênuas nas nossas casas, estávamos simbolicamente realizando negociatas com principados e potestades do mundo tenebroso, da mesma forma que os celtas faziam na Antigüidade.

Algumas pessoas afirmam que a tradição de "trick or treat" não retrocede aos celtas, sendo mais recente, introduzida pela Igreja Católica européia no século IX. Na noite anterior ao "Dia de Todos os Santos" (1º de novembro) alguns mendigos iam de porta em porta solicitando "soul cakes" (bolos das almas) em troca de rezas pelas almas dos finados daquela família. Quanto mais bolos recebiam, mais rezas faziam.

Como uma festividade pagã em honra ao "Senhor da Morte" e celebrada em memória à morte do "Deus Chifrudo" foi se infiltrar na Igreja Católica Romana?

A Igreja Católica passa a chamar a festa de Hallowe’en


Como uma festividade pagã em honra ao "Senhor da Morte" e celebrada em memória à morte do "Deus Chifrudo" foi se infiltrar na Igreja Católica Romana?

Em 43 d.C., os romanos dominaram os celtas e governaram sobre a Grã-Bretanha por cerca de 400 anos. Assim, os conquistadores passaram a conviver com os rituais dos celtas.

Durante séculos, a Igreja Católica Romana celebrava "O Dia de Todos os Mártires" em 13 de maio. O papa Gregório III (papado de 731-741), porém, dedicou a Capela de São Pedro, em Roma, a "todos os santos" no dia 1º de novembro. Assim, em 837, o papa Gregório IV introduziu a festa de "Todos os Santos" no calendário romano, tornando universal a sua celebração em 1º de novembro. A partir de então deixou-se de celebrar o "Dia dos Mártires" em maio.

Na Inglaterra medieval esse festival católico ficou conhecido como "All Hallows Day" ("Dia de Todos os Santos"). A noite anterior ao 1º de novembro era chamada "Hallows Evening", abreviada "Hallows’ Eve" e, posteriormente, "Hallowe’en".

Mais de um século após instituir o "Dia de Todos os Santos", a Igreja Católica, através da sua Abadia de Cluny, na França, determinou que o melhor dia para se comemorar o "Dia dos Mortos" era logo após o "Dia de Todos os Santos". Assim, ficou estabelecido o "Dia de Finados" no dia 2 de novembro.

Para a Igreja Católica, a noite de "Hallowe’en", o "Dia de Todos os Santos" e o "Dia de Finados" são uma só seqüência e celebram coisas parecidas – a honra e a alma dos mortos! O catolicismo tenta fazer o "cristianismo" e o paganismo andarem de mãos dadas!


Conclusão

Meus queridos professores de inglês, o que há de tão "happy" no Halloween? Onde está a suposta felicidade transmitida pela festa de Samhain? Pessoalmente, não consigo enxergar nada além de trevas espirituais.

Para quem não sente prazer com o sofrimento, "divertida" é uma palavra pouco apropriada para descrever a festa de Samhain, marcada pela angústia, pelo medo, pela depressão, além das piores crueldades e contatos com um mundo espiritualmente tenebroso. Nem os celtas simpatizavam com a festa de Samhain.

O Halloween é uma algolagnia* que leva as crianças a se familiarizarem com o sadismo cândido da infância e desperta o que existe de pior dentro de cada adolescente. É o avesso das relações sociais equilibradas! É a fusão com a distorção de valores do mundo cão, onde seus participantes tornam-se vítimas espiritualmente impotentes!

O profeta Isaías nos adverte:
"Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva" (Isaías 8.19-20).

Meu querido leitor, a opção é sua: consultar aqueles que tagarelam e consultam mortos e adivinhos ou confiar no que diz a Lei do Senhor.

A Bíblia é clara na opção que devemos seguir:
"Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus" (Deuteronômio 18.10-13).

Estamos vivendo em tempos de perversão coletiva, onde a face enganosa de Satanás se manifesta algumas vezes de forma descarada, mas muitas vezes sutilmente e camuflada por trás de um ingênuo "Happy Halloween!".


Que Deus nos livre do mal.

Amém.


Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa

www.chamada.com.br/
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Como consultar os mortos?



Durante milhares de anos, e em várias partes do mundo, algumas pessoas têm buscado revelações especiais, tentando contatar os mortos. Há alguns que crêem firmemente que os mortos retornam para avisá-los de perigos, ou para guiá-los em suas vidas e decisões, ou para assombrá-los e ameaçá-los. Muitas pessoas procuram médiuns que alegam facilitar seu contato com os mortos.

Todos os esforços para comunicar com os mortos, sejam diretamente ou através de médiuns, são contra a vontade de Deus e resultarão em condenação. A necromancia, ou comunicação com os mortos, foi explicitamente proibida juntamente com várias outras falsas práticas religiosas, quando os israelitas foram resgatados da escravidão egípcia (Deuteronômio 18:9-14). Tais práticas foram a razão pela qual Deus rejeitou as nações que tinham ocupado a terra de Canaã. Ele advertiu seu povo a não imitar esses pecados, porque eles sofreriam a mesma punição de expulsão da terra.

O contexto desta proibição em Deuteronômio 18 ajuda a ver por que a necromancia é abominável a Deus. Depois de uma lista de várias fontes de revelação desaprovadas (18:9-14), encontramos o contraste claro com a fonte aprovada, a Palavra de Deus (18:15). Esta passagem aponta explicitamente para Jesus Cristo, o profeta que seria levantado por Deus. Entender este princípio nos ajuda a ver porque todas as formas de idolatria, advinhação, astrologia, feitiçaria e necromancia são erradas. Procurar revelação de tais fontes é rejeitar a autoridade do Filho de Deus.

Muitas pessoas citam o exemplo do Rei Saul (1 Samuel 28) para justificar a necromancia. Um estudo deste capítulo e da história subseqüente (no fim do livro) mostra que Saul desobedeceu frontalmente a lei de Deus. A revelação que lhe foi feita não o ajudou a ter melhor sorte, mas mostrou-lhe que ele morreria no dia seguinte, devido aos seus pecados contra Deus.

O Novo Testamento condena explicitamente a idolatria (Romanos 1:22-23; 2 Coríntios 6:14 - 7:1) e a feitiçaria (Gálatas 5:20). Jesus é a fonte de revelação de Deus ao homem de hoje (Hebreus 1:1-2). Ele está acima de todos e merece plena honra (Colossenses 1:13-18). É errado buscar orientação espiritual de outras fontes (Colossenses 2:8-9,20-23; 3:1-3).


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Tire as Sandálias





Um pastor estava cuidando das suas ovelhas quando ele viu algo incrível: uma sarça pegando fogo que não se consumia! Quando chegou mais perto para investigar ele ouviu uma voz do meio da sarça o chamando pelo nome. A voz então disse, “Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa” (Êxodo 3:5). Aquele pastor era Moisés, e a voz na sarça era a de Deus. Nesta cena extraordinária aprendemos uma lição muito necessária sobre adoração. A adoração é uma ocasião santa. Quando adoramos a Deus deixamos o que é mundano e trivial para chegarmos diante do único, verdadeiro Deus vivo! De fato, quando nos aproximamos do Criador, seja na adoração pública ou particular, temos que entender a seriedade e gravidade da ocasião. Estamos entrando em um espaço santo. Estamos pisando em terra santa!

Quando Moisés levou seu povo de volta às montanhas onde Deus apareceu a ele na sarça, os filhos de Israel tremeram perante Deus. Quando ficaram no pé da montanha e sentiram-na tremer, vendo a fumaça subir dela, e ouvindo o clangor da trombeta e a voz de Deus, disseram a Moisés, “Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos” (Êxodo 20:19). Entendemos que é isso que estamos fazendo quando adoramos? Entendemos que estamos envolvidos em algo que é mais alto e mais santo do que aquilo que ocorreu no Sinai? Como filhos de Deus sob a nova aliança, chegamos ao “monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos” (Hebreus 12:22-23). Considerando a magnitude destes fatos incríveis, o escritor de Hebreus orou que possamos ter graça, “pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor” (Hebreus 12:28-29).

Ouçam, queridos leitores, ao que vos digo agora: o Senhor não é nosso colega, e Deus não é nosso amiguinho... ele é Deus! Deus é Deus e nós não somos nada!
Somos mortais comprados com sangue que receberam o privilégio de nos aproximarmos de nosso Criador em adoração!
Nós somos pecadores não merecedores que recebemos o direito através do sangue do nosso Salvador de ficar perante o Rei dos reis e Senhor dos senhores!
Nunca podemos esquecer quem somos e quem ele é quando chegamos perante seu trono!
Então quando adorarmos, que possamos ficar de joelhos e tirar nossas sandálias, pois o lugar que estamos é terra santa!

por David Maxson
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A verdadeira história de São Jorge



Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge de Anicii. Filho de pais cristãos, converteu-se a Cristo ainda na infância, quando passou a temer a Deus e a crer em Jesus como seu único e suficiente salvador pessoal. Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe, após a morte de seu pai. Tendo ingressado para o serviço militar, distinguiu-se por sua inteligência, coragem, capacidade organizativa, força física e porte nobre. Foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade.

Tantas qualidades chamaram a atenção do próprio Imperador, que decidiu lhe conferir o título de Conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções. Nessa mesma época, o Imperador Diocleciano traçou planos para exterminar os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses. Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande coragem sua fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens.

Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O QUE É A VERDADE?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nEle confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade." Como Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o Imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Porém, este santo homem de DEUS jamais abriu mão de suas convicções e de seu amor ao SENHOR Jesus. Todas as vezes em que foi interrogado, sempre declarou-se servo do DEUS Vivo, mantendo seu firme posicionamento de somente a Ele temer e adorar.

Em seu coração, Jorge de Capadócia discernia claramente o própósito de tudo o que lhe ocorria: “... vos hão de prender e perseguir, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Isso vos acontecerá para que deis testemunho”. (Lucas 21.12:13 – Grifo nosso). A fé deste servo de DEUS era tamanha que muitas pessoas passaram a crer em Jesus e confessa-lo como SENHOR por intermédio da pregação do jovem soldado romano. Durante seu martírio, Jorge mostrou-se tão confiante em Cristo Jesus e na obra redentora da cruz, que a própria Imperatriz alcançou a Graça da salvação eterna, ao entregar sua vida ao SENHOR. Seu testemunho de fidelidade e amor a DEUS arrebatou uma geração de incrédulos e idólatras romanos.

Por fim, Diocleciano mandou degolar o jovem e fiel discípulo de Jesus, em 23 de abril de 303. Logo a devoção a “São” Jorge tornou-se popular. Celebrações e petições a imagens que o representavam se espalharam pelo Oriente e, depois das Cruzadas, tiveram grande entrada no Ocidente. Além disso, muitas lendas foram se somando a sua história, inclusive aquela que diz que ele enfrentou e amansou um dragão que atormentava uma cidade...

Em 494, a idolatria era tamanha que a Igreja Católica o canonizou, estabelecendo cultos e rituais a serem prestados em homenagem a sua memória. Assim, confirmou-se a adoração a Jorge, até hoje largamente difundida, inclusive em grandes centros urbanos, como a cidade do Rio de Janeiro, onde desde 2002 faz-se feriado municipal na data comemorativa de sua morte.

Jorge é cultuado através de imagens produzidas em esculturas, medalhas e cartazes, onde se vê um homem vestindo uma capa vermelha, montado sobre um cavalo branco, atacando um dragão com uma lança. E ironicamente, o que motivou o martírio deste homem foi justamente sua batalha contra a adoração a ídolos...

Apesar dos engano e da cegueria espiritual das gerações seguintes, o fato é que Jorge de Capadócia obteve um testemunho reto e santo, que causou impacto e ganhou muitas almas para o SENHOR. Por amor ao Evangelho, ele não se preocupou em preservar a sua própria vida; em seu íntimo, guardava a Palavra: “ ...Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” (Filipenses 1.20). Deste modo, cumpriu integralmente o propósito eterno para o qual havia nascido: manifestou o caráter do SENHOR e atraiu homens e mulheres para Cristo, estendendo a salvação a muitos perdidos.

Se você é devoto deste celebrado mártir da fé cristã, faça como ele e atribua toda honra, glória e louvor exclusivamente a Jesus Cristo, por quem Jorge de Capadócia viveu e morreu. Para além das lendas que envolvem seu nome, o grande dragão combatido por ele foi a idolatria que infelizmente hoje impera em torno de seu nome.


fonte:
 www.hermesfernandes.com
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Clínicas britânicas fazem aborto por mãe rejeitar sexo do bebê


Clínicas britânicas estão fazendo abortos quando mulheres rejeitam o bebê por não ter o sexo que desejavam. A chocante notícia foi divulgada pelo Daily Telegraph nesta quinta-feira, e mostrou que a rejeição se dá principalmente no caso de fetos femininos.

O ministro da Saúde da Inglaterra, o conservador Andrew Lansley, manifestou preocupação com essa denúncia e disse que irá iniciar uma investigação profunda sobre o assunto, segundo a agência Efe.

A publicação realizou a reportagem por meio de câmaras escondidas e descobriu que alguns médicos de hospitais particulares consentem no aborto em virtude do sexo do bebê, prática totalmente ilegal na Inglaterra.

Grávidas em consultas ginecológicas foram acompanhadas por repórteres em centros de saúde particulares no Reino Unido. Nas ocasiões, mulheres que não estavam satisfeitas com o sexo do bebê marcavam cirurgias de abortos.

O preço cobrado pelo procedimento variava entre 240 e 270 euros, em uma das clínicas foi oferecida ainda a falsificação dos papéis para realização da cirurgia.

Em uma da consultas presenciada pelo repórter, uma mulher, grávida de oito semanas, explicou a uma médica de uma clínica de Manchester, no norte da Inglaterra, que queria interromper sua gravidez porque ia ter uma menina. A especialista consentiu em realizar o procedimento.

Outro aborto foi marcado quando uma mulher grávida de um feto masculino de 18 semanas conseguiu revelou ao médico que que queria uma menina, pois já tinha um menino.

Segundo um estudo da Universidade de Oxford, foram realizados na Grã-Bretanha 189.574 operações de aborto somente em 2010, 8% a mais do que há dez anos.

O levantamento ainda revelou que entre 1969 e 2005 aumentaram os casos de escolha do sexo do bebê por meio de abortos. Isso ocorreu particularmente nos nascimentos de meninas entre a comunidade hindu que vive na Grã-Bretanha.



Por Jussara Teixeira 

fonte:
 The Christian Post
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Pastor afirma que parou tsunami “em nome de Jesus”

Oração foi atendida e impediu tragédia maior

Filipinas: Pastor afirma que parou tsunami “em nome de Jesus”

Quando um terremoto atingiu as Filipinas no início deste mês os deslizamentos de terra soterraram duas aldeias na ilha de Negros Oriental, ceifando a vida de mais de 50 pessoas. Muitas outras ainda estão desaparecidas. O desastre derrubou casas, pontes e outras construções da região.

Após o terremoto, as fortes ondas conhecidas como “tsunami” atingiram a província, varrendo mais de 100 casas. A igreja do Pastor Severino Fuentes não escapou das ondas. Ela agora está reduzida a um punhado de madeira, espalhadas por vários metros ao redor do terreno onde o templo permaneceu por 16 anos.

O pastor Fuentes não chorou de tristeza pela perda do prédio, mas sim de gratidão porque sua esposa e sua neta, que estavam sendo levados pela correnteza forte, sobreviveram. Ele disse que essa calamidade deu-lhe mais um propósito na vida.

“Eu não estou desistindo. Creio que Deus nos salvou para que possamos continuar a Sua obra”, disse à CBN News. “Tudo o que temos vem dele. Nossa vida, nosso intelecto, mas às vezes usamos isso para agradar o mundo”, explicou Fuentes. ”Tudo isso é um lembrete de que Deus é o Deus de toda a terra e Ele é o mais poderoso”.

O pastor Pio Ancol, da Assembleia de Deus local, contou que no meio daquela grande confusão, teve uma prova inegável do poder divino, Quando viu uma grande onda indo em direção à sua igreja, tomou uma atitude impensável.

“Eu dei uma ordem para aquela onda. Eu disse, ‘Pare em nome de Jesus e volte para onde você veio! A onda parou e voltou para o mar”, conta emocionado. O pastor acredita que a onda iria devastar seu vilarejo e Deus acabou impedindo uma tragédia ainda maior.

“A minha oração era “Senhor, salve as pessoas. Abra seus olhos espirituais. Deixe-os conhecer a verdade. Jesus Cristo é a verdade. Eu orei para que elas deem suas vidas para Jesus e que todas as pessoas possam servir somente a Ele”, disse Ancol.

Essa oração de Ancol também foi respondida, quando as equipes da Operação Bênção, ministério ligado à CBN Internacional, chegaram e montaram em sua igreja um posto de distribuição de alimentos e água potável.

O pastor aproveitou a oportunidade para compartilhar a palavra de Deus com as vítimas do terremoto que vieram pedir ajuda. No primeiro dia, mais de 200 pessoas oraram aceitando a Jesus Cristo como seu salvador.

O ministério distribuiu comida aos sobreviventes e também montou um programa de alimentação especial para 72 crianças subnutridas. Em breve, além de comida, haverá médicos e enfermeiros cristãos na área para ajudar as pessoas a se recuperarem da tragédia.Assista (em inglês):


Traduzido e adaptado de CBN

fonte:
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Pastor Jones Terry Jones promete queimar cópias do Alcorão se o Pastor Yousef Nadarkhani for executado


                              Pastor gera polêmica novamente usando a mesma estratégia

      Se Yousef Nadarkhani for executado, Terry Jones promete queimar cópias do Alcorão

Em julho de 2010, o pastor Terry Jones ficou mundialmente famoso por ameaçar queimar 200 cópias do Alcorão em sua igreja, na Flórida. Seria um protesto pelos ataques de 11 de setembro. O governo americano interviu e isso não ocorreu.

Agora, a organização Stand Up America, fundada por Jones, anunciou que irá queimar Alcorões e imagens do profeta Maomé em um novo protesto, caso o pastor iraniano Yousef Nadarkhani seja executado.
Segundo o site do Stand Up America, a organização liderada pelo pastor Terry Jones dedica-se a ajudar e cuidar das minorias cristãs perseguidas que vivem nos países islâmicos.

Jones acredita que os verdadeiros cristãos “não podem ficar de braços cruzados e não fazer nada.” A reação veio depois que o Centro Americano para Lei e Justiça anunciou que a condenação já foi emitida pelas autoridades iranianas e não há como saber se o pastor continua vivo ou não.

Nadarkhani foi pastor de várias igrejas no Irã durante os últimos 10 anos e está preso desde outubro 2009. O motivo alegado pelas leis islâmicas é apostasia, além de ter trocado de religião, o pastor tentava evangelizar muçulmanos. No Irã esse é um crime muito sério.

            Terry Jones descreve a queima do Alcorão como uma forma de protesto que “obviamente chama a atenção do Islã… Há muito pouco que podemos fazer, como uma comunidade cristã para ir contra as atividades desumanas do Islã. Esse tipo de protesto vai mostrar ao governo que estamos totalmente em desacordo e descontentes com a sharia [lei religiosa islâmica]. Na verdade, com as atividades do Islã como um todo nos últimos 1.400 anos”, disse Jones ao The Christian Post.

Dois anos atrás, quando tentou criar o polêmico evento “Dia Internacional de Queimar o Alcorão”, as ameaças do pastor geraram revoltas de muçulmanos no Oriente Médio e na Ásia. Posteriormente, em março de 2011, ele realizou o “julgamento do Alcorão” e queimou um exemplar do livro sagrado muçulmano dentro de sua igreja, a Dove Outreach Center.

               De acordo com a ABC News, isso provocou revoltas em massa no norte do Afeganistão, onde manifestantes atacaram a Missão de Assistência das Nações Unidas, matando dez funcionários da ONU.
Jones também declarou apoio aos soldados americanos da base de Bagram, Afeganistão, que semana passada queimaram exemplares do Alcorão, gerando vários protestos no Oriente Médio. As manifestações deixaram muitas pessoas mortas, inclusive 2 soldados americanos, além de dezenas de feridos.

              Os críticos argumentam que os países islâmicos nunca respondem pacificamente às profanações contra o Alcorão. O pastor Jones, no entanto, espera que a queima do Alcorão possa ajudar os cristãos perseguidos. Para ele, o objetivo do Islã é a denominação do mundo, enquanto o “nosso objetivo [dos cristãos] é a evangelização do mundo.”

               Jordan Sekulow, diretor executivo do Centro Americano para Lei e Justiça, criticou protestos como os propostos por Jones. Ele argumenta que as pessoas que pensam que queimar o Alcorão terá um resultado positivo, estão ignorando as complexidades da religião islâmica e gerando incidentes desnecessários.
              A situação do pastor iraniano Youcef Nadarkhani teve repercussão internacional e já levou a Casa Branca e o Departamento de Estado pedir a sua libertação. Além dos Estados Unidos, políticos da União Europeia, França, Grã-Bretanha, México e até do Brasil se manifestaram pedindo sua libertação imediata.
Fatema Pasindedih, esposa de Nadarkhani, e seus dois filhos, Daniel, 9 anos, e Yoel, 7 anos, dizem não terem mais notícias sobre o seu destino.

Traduzido e adaptado de Christian Post
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Igreja Perseguida - China




A perseguição ao cristianismo abrange desde multas e confisco de Bíblias até destruição de templos. Evangelistas são detidos, interrogados, aprisionados e torturados
A Igreja e a Perseguição Religiosa

A Igreja

Pouco se sabe sobre a história do Cristianismo na China, o que se sabe é que nestorianos* , cristãos da Igreja do Oriente, vieram da Pérsia para a China, pela Rota da Seda. Eles foram os primeiros a apresentar o cristianismo à Dinastia Tang, em 635 d.C.

Um jovem escocês chamado Robert Morrison  foi o primeiro missionário a ir para a China para evangelizar o país. Morrison se empenhou durante toda a sua vida na tradução da bíblia do inglês para o mandarim e na criação de um dicionário inglês-mandarim, que facilitaria a aprendizagem do idioma chinês a outros missionários.

Outro missionário cristão muito importante para a história da igreja chinesa foi Hudson Taylor, inglês que viveu por 51 anos no país e, enquanto esteve lá, empenhou-se na assídua evangelização e ensino da palavra de Deus, principalmente nas áreas mais remotas do país (interior da China). A década de 1950 viu o advento do Movimento Patriótico das Três Autonomias (MPTA), a fim de controlar a Igreja. Os missionários estrangeiros continuaram a sofrer perseguição até saírem completamente da China, em 1952. Muitos líderes cristãos chineses foram enviados a prisão ou campos de trabalho, destinados a executar tarefas humilhantes e degradantes.

*O Nestorianismo é uma doutrina de estudos cristológicos que analisa, sobretudo, a natureza divina de Cristo, fazendo separação entre o Cristo homem e o Cristo Deus, sem, contudo, negar ambas. O criador dessa doutrina foi o monge Nestório de Alexandria (380-451 d.C.), que se tornara Patriarca de Constantinopla em 428 d.C. Nestório foi considerado herege pelo Concílio de Éfeso (431 d.C.), por afirmar que Maria não era a mãe de Deus, mas apenas de Jesus.

A perseguição

Teoricamente, os cristãos chineses têm direito à liberdade religiosa, mas o espaço para evangelização é limitado. A Constituição afirma que os cidadãos chineses "gozam de liberdade de crença religiosa." Ao mesmo tempo, o Estado proíbe organizações públicas de qualquer religião. Os cristãos não podem se reunir em templos não-registrados e tampouco evangelizar publicamente, não sendo os únicos a ser perseguidos. Em alguns casos, muçulmanos e budistas têm recebido o mesmo tratamento rigoroso dado aos cristãos e é comum que muitas seitas ou grupos religiosos de menor expressão sejam extintos.

O objetivo principal do governo é manter a estabilidade e o poder. Esta é a principal motivação que está por trás do controle populacional, da reforma econômica e da política religiosa chinesa, que consiste em domínio e opressão. O Movimento Patriótico das Três Autonomias (MPTA), também conhecido como Igreja dos Três Poderes, é a Igreja oficial, controlada pelo Partido Comunista. As igrejas não-registradas recebem ataques esporádicos do governo. A perseguição depende principalmente do grau de perigo que o governo enxerga em cada grupo religioso.

A perseguição ao cristianismo abrange desde multas e confisco de Bíblias até destruição de templos. Evangelistas são detidos, interrogados, aprisionados e torturados. Além da perseguição governamental, as tentativas de evangelizar muçulmanos no extremo noroeste do território chinês têm enfrentado resistência e alguns ataques.

As leis religiosas que entraram em vigor em 1º de março de 2005 aumentaram a pressão sobre grupos não-registrados, exigindo que se legalizassem ou se preparassem para sofrer as consequências. Além disso, em vez de facilitar o registro, novas emendas dificultaram o processo.

As Olimpíadas de 2008 afetaram de certa forma o modo de o governo lidar com a Igreja. As medidas de segurança introduzidas nessa época foram tão bem-sucedidas, que o governo pode decidir continuar a utilizá-las por tempo indeterminado. Nesse período, a repressão a reuniões de igrejas não-oficiais e aos seus líderes aumentou em muitas províncias, bem como o número de relatos de estrangeiros sendo detidos ou deportados.

O ano de 2008 foi marcado por detenções em massa de membros de igreja e processos contra pastores.

História e Política

A China é o terceiro maior país do mundo e possui a maior população do planeta. Além disso, as maiores altitudes do globo encontram-se em seu território. A maior parte da população chinesa vive na região leste, concentrada principalmente em 42 grandes cidades, todas com mais de um milhão de habitantes. O nome do país se origina de Ch'in (ou Ts'in), nome da dinastia que unificou o país no século III a.C. No entanto, Frei Gaspar da Cruz informou, no século XVI, que China era o nome pelo qual  indianos e habitantes do sul denominavam o país, porém os nativos chamavam a terra de Tame e seus habitantes de Tamgin.

Embora seja uma antiga civilização, não há muitos registros das origens de sua História, como do mundo greco-romano, egípcio ou mesopotâmico. Só em tempos bem recentes, descobertas arqueológicas permitiram traçar um esboço das origens chinesas. Sabe-se que foi habitada por hominídeos, 200 ou 500 mil anos atrás. Foram descobertas cerâmicas pintadas, com data de 4.000 a.C., ou seja, do fim do período Neolítico. Foi no século III a.C. que a China construiu a famosa Grande Muralha, como forma de tentar conter as invasões dos povos do norte. Mesmo assim, os mongóis invadiram e dominaram o país. Genghis Khan e seu neto, Kublai Khan, governaram a China de 1276 até 1368, por intermédio da dinastia Yuan. Nesse período, a China era parte de um poderoso império que ia do Rio Danúbio, na Europa, até a Coreia.

Considerada uma das culturas mais antigas do mundo, durante séculos a China manteve-se como uma civilização de liderança, ultrapassando o resto do mundo nas artes e nas ciências. Atribui-se aos chineses a criação de artigos muito importantes para a civilização mundial, como: a tecelagem da seda, o chá, a pólvora, a bicicleta, os instrumentos de medição astronômica, a tinta, o papel, as Artes Marciais e esportes como o Polo, dentre outros. Mas no século XIX e início do XX, o país foi assolado por conflitos civis, fome, importantes derrotas militares e ocupação estrangeira.

Uma sucessão de dinastias governou o país até 1911, quando o médico Sun Yat-sen derrubou a dinastia que detinha o poder e foi proclamado presidente. Na década de 1920, Chiang Kai-shek, do Partido Nacionalista, chegou ao poder. No entanto, o Partido Comunista, fundado em 1921, entrou em luta contra o partido de Chiang pelo controle do país. Por um breve período, as duas facções promoveram uma aliança para combater a invasão japonesa, mas retomaram o conflito após a rendição do Japão na II Guerra Mundial. Mao Tsé-tung e os comunistas alcançaram a vitória em 1949, estabelecendo um sistema socialista autocrático, que, assegurando a soberania da China, impôs controles estritos sobre a vida cotidiana e custou a vida de dezenas de milhões de pessoas.

Depois de 1978, o sucessor de Mao, Deng Xiaoping, e outros líderes focados e orientados para o mercado de desenvolvimento econômico (Socialismo de Mercado), abriram as portas da China para o mundo ocidental. Para grande parte da população, os padrões de vida melhoraram significativamente, mas os controles políticos permaneceram apertados. A China, desde o início de 1990, aumentou seu alcance global e participação em organizações internacionais.

População

Centenas de grupos étnicos viveram na China ao longo de sua história. Atualmente o maior grupo étnico da China é o Han, que corresponde a cerca de 92% da população total do país e é considerado também a maior etnia do mundo. Essa etnia é dividida em diversos subgrupos, variando suas origens culturais, genéticas e linguísticas.

Os chineses se comunicam em mais de 600 dialetos e se dividem em quase 200 grupos étnicos, dos quais 55 são oficialmente reconhecidos. Mais de 90% da população é alfabetizada.

A população chinesa atual tem sido formada por uma geração mais jovem, que não conheceu a Revolução Cultural, e também por uma população rural cada vez mais descontente.

As vítimas de exploração e abuso do poder têm se tornado mais conscientes dos seus direitos, tanto humanos como legais. Além dessas coisas, o aumento de desastres naturais e ocupacionais também preocupa o governo. Mais da metade dos chineses dizem não ter religião. Da outra metade, 36,6% professam crenças locais e o budismo. Os cristãos são estimados em aproximadamente 11%.

Economia

O país começou a se preparar para a abertura econômica em 1978, quando Deng Xiaoping chegou ao poder. Em 1979, Xiaoping trocou os dogmas de Karl Marx (Socialismo) pelos de Adam Smith (Liberalismo), dando uma guinada nos interesses do país, que incluiu a abertura de zonas comerciais nas províncias costeiras, o aumento de investimentos estrangeiros e a liberalização do comércio e do mercado agrícola, tendo como ingredientes fartos subsídios, mão-de-obra barata e repressão brutal à oposição.

Foi quando sob o bordão “Enriquecer é glorioso” que o então país de Mao começou a experimentar os desafios e prazeres da livre iniciativa na economia. O princípio básico do comunismo, a propriedade estatal, começou a cair por terra em 1997, quando o Congresso chinês anunciou um gigantesco programa de privatização. Dois anos depois, os chineses comemoraram cinquenta anos de comunismo ao mesmo tempo em que realizavam uma manobra histórica: depois de treze anos de negociações, fecharam um acordo para a esperada abertura de sua economia à globalização.

Em menos de uma década o país se transformou numa das maiores economias do mundo. A China é hoje o país que mais cresce economicamente, com projeção de se tornar em alguns anos a maior e mais importante economia do mundo.



 fonte:
www.portasabertas.org.br
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A importância do louvor na vida do povo de Deus





Referência: Neemias 12.1-47

INTRODUÇÃO

Em 444 a.C., Neemias levantou os muros de Jerusalém; em 1989 ciau o muro de Berlim. O muro de Berlim era um símbolo da separação e da morte; o muro de Jerusalém de proteção, união e vida. Os muros representam a unidasde de Jerusalém: é uma só cidasde, um só povo.

Uma grande festa espiritual aconteceu na dedicação dos muros de Jerusalém. Algumas lições importantes podemos tirar, à guisa de introdução deste texto:

1. Devemos celebrar louvores a Deus pelas nossas vitórias (12:27) – Jerusalém vivera mais de cem anos debaixo de escombros. Agora, a cidade foi restaurada, os muros foram reconstruídos e o povo celebra com grande e intenso júbilo essa conquista. Precisamos celebrar com grande júbilo as nossas conquistas.
2. Devemos celebrar louvores a Deus com união entre os irmãos (12:27-29,43) – Todos os sacerdotes, levitas e cantores deveriam vir de todos os lugares para a grande celebração. A liderança unida, trouxe alegria entre todo o povo (12:43). A união do povo de Deus já grande causa de alegria e símbolo de vitória. Naquela festa os líderes e o todo celebraram ao Senhor.
3. Devemos celebrar louvores a Deus com grande alegria (12:27,43) – A alegria é uma das marcas do povo de Deus. A alegria do Senhor é a nossa força (Ne 8:10). As celebrações do povo de Deus precisam ser festivas e cheias de grande júbilo.
4. Devemos celebrar louvores a Deus com vidas puras (12:30) – Os sacerdotes e os levitas se purificaram e purificaram o povo. Devemos chegar diante de Deus com vidas limpas e levantar mãos santas. Jamais poderá haver louvor e adoração se não houver dedicação de vidas ao Senhor. Somos uma nação de levitas e sacerdotes chamados para a adoração (1 Pe 2:9).
5. Devemos celebrar louvores a Deus com ordem e arte (12:8,9,24,27,36,42) – Os levitas eram encarregados de celebrar. Dentre eles haviam os cantores, os instrumentistas, os compositores, bem como o regente. Tudo é feito com arte e com ordem. Os netofatitas (v. 28) eram os compositores. Netofatitas = gotejante ou destilar como gotas de orvalho = falar por inspiração. Eles eram poetas, os compositores. Eles tinham uma grande contribuição na restauração do louvor na casa de Deus.
6. Devemos celebrar louvores a Deus com a fidelidade das nossas ofertas (12:44-47) – Há uma conexão entre os lábios e o bolso. Louvamos a Deus com os nossos lábios e honramos a Deus com as primícias de toda a nossa renda.

Qual é o caminho a percorrer para o perfeito louvor e adoração? O caminho percorrido pelos coros, pelos instrumentistas e pelos músicos sugerem-nos muitas lições espirituais. Vejamos:

I. A PORTA DO MONTURO – v. 31 (quebrantamento)

Os grupos de louvor e adoração começam a caminhada sobre os muros pela Porta do Monturo. Monturo no hebraico = ruínas, lugar onde se amontoam os lixos da cidade.
Espiritualmente este texto fala da miséria do homem. Somos pecadores. Precisamos nos humilhar. Antes de louvarmos temos que passar pela Porta do Monturo, do quebrantamento, da humilhação, da convicção de pecado, da confissão.
É ali que reconhecemos que somos pó e precisamos da misericórdia de Deus. É ali o lugar do exame, onde despojamos-nos de qualquer pretensa vaidade e nos humilhamos sob a poderosa mão de Deus.
É ali que somos confrontados com o mal que há em nós. É ali que podemos clamar como Davi: “Deus tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama… e pôs nos meus lábios um novo cântico…” (Sl 42:2-3).

II. A PORTA DA FONTE – v. 37 (novo nascimento)

A fonte é um lugar onde a água brota. É um manancial.
Deus é esse manancial: a) Jr 2:13: “A mim me deixaram, o manancial de águas vivas”; b) Jo 4:14: “A água que eu lhe der será nele uma fonte”.
Depois da Porta do Monturo, passamos pela Porta da Fonte. Essa é a porta do Novo Nascimento.
Essa é a porta onde bebemos constantemente de Jesus, a água da vida. Todo o que vem a Jerusalém, à igreja, precisa experimentar o novo nascimento, precisa beber de Jesus e ter a fonte jorrando em si memso. Jesus disse: “Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3:5).
Nenhum músico, nenhum adorador pode estar diante de Deus sem passar por esse portal. Deus é a fonte, Cristo é a água da vida e o Espírito Santo são os rios de água viva que fluem do interior. Essa fonte precisa jorrar de dentro de você e então, o louvor brotará de seu coração e se esparramará através de seus lábios.

III. A PORTA DAS ÁGUAS – v. 37 (enchimento do Espírito)

Enquanto a Porta da Fonte fala do lugar onde brotam águas; a Porta das Águas fala de correntes, rio que leva aos mananciais das águas. Não é uma fonte de onde emana água, mas um llugar de águas correntes.
Esse é um símbolo do enchimento do Espírito Santo. Exemplo: A igreja Presbiteriana de Onuri (Seul).
A Porta das Águas tem a ver com o enchimento constante do Espírito na vida do cristão. É vital que todos os dias nos banhemos nas águas que correm do trono de Deus, antes de nos colocarmos diante dele em adoração e louvor.
As pessoas que ministram e celebram o louvor precisam deixar aqui na Porta das Águas tudo que é carnal e toda motivação egoísta e buscar a plenitude do Espírito Santo.

IV. A TORRE DOS FORNOS – v. 38 (purificação)

Para a restauração da vida de louvor e adoração na igreja é necessária a passagem pelo fogo. Não somente a confissão de pecados na Porta do Monturo, o beber de Cristo na Porta da Fonte e a santificação na Porta das Águas, mas também precisamos passar pela Torre dos Fornos.
Na Torre dos Fornos sentimos o cheiro de coisas que se queimam. Nessa torre tudo é queimado. Nessa torre o fogo de Deus queima todo o entulho, todo lixo, toda impureza. Nessa torre somos batizados com fogo.
Assim como Isaías foi purificado por uma brasa viva que tocou seus lábios, aqui Deus nos purifica, nos limpa e tira de nós toda escória.
Deus quer conduzir cada músico, cada cantor e cada adorador até à Torre dos Fornos para purificá-lo. Nenhuma impureza pode ficar. Seremos acrisolados no fogo de Deus e então seremos sacerdotes e levitas santos para o louvor de Deus.


V. O MURO LARGO – v. 38 (exultação)

Largo – que leva em todas as direções. Lugar espaçoso, em que não há aperto.
À medida que as coisas andam sobre o muro e passam pelas portas e pela torre, vão chegando ao muro largo. Na vida de louvor da igreja, na restauração dos louvores e na adoração a Deus, encontramos o lugar da liberdade em Cristo.
O culto não é engessado por formas rígidas, inflexível por liturgias frias e sem condução do Espírito. Há espaço para alegria e exultação no Espírito. Há espaço para o choro e o quebrantamento. Há espaço para a alegria e para o gemido de dor. O ritualismo deixa de existir.
O culto frio cede lugar a um culto participativo, alegre, jubiloso, envolvendo todos os remidos do Senhor. Não é culto do homem para o homem. Não é show. Não se prioriza a forma, mas a consagração da vida ao Senhor.

VI. A PORTA DE EFRAIM – v. 39 (produção de frutos)

De acordo com Gn 41:52 Efraim quer dizer: “duplamente frutífero”.
Temos aqui um marco da nossa dupla frutificação em Cristo. O louvor produz frutos na vida da igreja. O povo de Deus precisa descobrir que o louvor, a adoração e a ministração ao Senhor são tão importantes no culto quanto a Palavra.
O louvor deve ser resultado da vida frutífera da igreja. As pessoas louvam e adoram porque têm vida e não porque há um bloco de louvor e outro de pregação. Louvor sem vida é barulho intolerável aos ouvidos de Deus (Am 5:20-21).
A igreja cresce no louvor. A música tem o poder de trazer quebrantamento (Sl 40:3).

VII. A PORTA VELHA – v. 39 (experiência)

Porta Velha = veterana, experimentada. A Porta Velha fala de experiência. Uma porta que presenciara lutas, vitórias. Teria resistido ao poder e à queda de reis. Gerações passaram e a Porta Velha adquiriu experiência e sabedoria.
Essa porta pode significar muito a respeito da experiência da restauração dos hinos antigos na vida da igreja. Temos a tendência de nos apegar somente ao novo. Mas há elementos do passado que não podem ser jogados fora. Há hinos e cânticos antigos que precisam ser ensinados aos filhos, aos jovens e perpetuados às gerações.
Nesta marcha de louvores sobre os muros de Jerusalém, a Porta Velha restaura o que de bom e melhor Deus preservou no decorrer dos séculos. Na Porta Velha dobramo-nos ao Senhor da igreja e restauramos as veredas antigas.
Estejamos sempre abertos ao que é novo sem contudo, abandonar a herança de Deus para a igreja.

VIII. A PORTA DO PEIXE – v. 39 (crescimento numérico)

Peixe no Novo Testamento está ligado à vocação. Aparece ligado ao chamamento dos discípulos (Lc 5; Jo 21).
Assim como o peixe tem a capacidade de alta reprodutividade, somos chamados também a produzirmos muito fruto.
O louvor além de trazer a bênção dobrada à igreja como na Porta de Efraim, leva a igreja ao crescimento numérico na Porta do Peixe. A igreja que louva e adora cresce rapidamente. O louvor cativa os homens. Traz os jovens para Deus. Atrai as pessoas para o Reino e as leva a um confronto diante das exigências da Palavra. Muitas pessoas foram ganhas para Jesus pelo louvor.
Uma congregação que louva verdadeiramente produzirá mutiios frutos (Sl 40:3).

IX. A TORRE DE HANANEEL – v. 39 (a graça e a misericórdia de Deus)

Essa Torre fala da graça e da misericórdia de Deus. Nessa caminhada do louvor, temos de confessar que somente pela graça é que somos capacitados a andar juntos.
Não há ministério mais atacado pelo diabo na igreja que o ministério de louvor. Aí surgem as maiores polêmicas, os maiores atritos, os maiores descontentamentos, as maiores divisões.
O diabo não gosta de ver o povo de Deus louvando e tributando vitória ao Senhor, por isso ele ataca os corais, os conjuntos e a música na igreja.
Muitas vezes somos tentados a desanimar ao ver nossos esforços fragmentados. Mas essa torre é um lugar de parada, de reflexão. Precisamos recobrar o ânimo e saber que a misericórdia de Deus deve ser nossa motivação para o louvor.
Devemos cantar sempre: “Foi graça, graça, superabundante graça. Foi só pela graça de Jesus que venci e cheguei aqui.”


X. A TORRE DOS CEM – v. 39 (a Palavra de Deus)

Esta palavra é a mesma de Gn 26:12 que fala da multiplicação dos graos, alimento para o homem. “…porque o Senhor o abençoava”. A multiplicação é associada à bênção do Senhor”.
O que dizer sobre a Torre dos Cem? O louvor que deve ser cantado na igreja deve ser baseado na Palavra de Deus, que é alimento para o homem. Nessa base, a Palavra de Deus traz sua bênção à vida de louvor da igreja.
Há muita música e muito cântico no meio evangélico que são mera história de homens, apelos, emoções, sem qualquer base na Palavra. Cantar a Palavra ou cantar segundo a Palavra é que produz frutos dignos de Deus.
Na Torre dos Cem encontramos a Palavra de Deus produzindo a cem por um. É uma Plavra que não só reproduz-se em nosso interior, mas também frutifica na vida da igreja. Leva-nos de volta à Palavra.
Louvor é a Palavra fluindo na reunião da igreja. É a pregação cantada pelo povo de Deus. Cantar textos inspirados por Deus é levar a Palavra a multiplicar-se nas vidas.

XI. A PORTA DO GADO – v. 39 (rebanho de Deus)

Este texto fala da igreja como rebanho de Deus. Todos nós temos que estar sob o comandando da sua vara e de seu cajado (Sl 23:4). Nenhuma pessoa pode louvar e adorar sem que sua vida esteja totalmente submissa ao cajado e à vara de Deus.
É uma pessoa que sente o amor, a proteção, o cuidado, a correção. Sabe que é tratada quando vacila ou incorre em desobediência.
Louvamos a Deus não como bastardos, como filhos que são disiciplinados. A Porta das Ovelhas é o lugar onde nós nos colocamos sob o governo e a ordem do Supremo Pastor.


XII. A PORTA DA GUARDA – v. 39 (passados em revista)

Porta da Guarda fala de inspeção, vigilância, juízo. Traz a idéia de registro e inspeção. Este é o lugar onde somos passados em revista. Esta é uma parada obrigatória para todos. Aqui os dois coros encontram-se antes de descer à Casa de Deus.
Aqui alguns ficam retidos por não apresentarem as condições exigidas. É feita uma inspeção para avaliar a condição espiritual de cada adorador.
Para entrar em comunhão com Deus, na Casa de Deus, é preciso examinar a própria vida (Sl 15).
Somente os aprovados entrarão na intimidade de Deus. É preciso passasr pelo exame de Deus. Deus olha para o coração. Deus exige consagração, verdade no íntimo.
É preciso um exame de consciência. Deus quer que nossa vida seja sondada e só então, vamos entrar no santo dos santos da adoração. Só então vamos entrar para adorar verdadeiramente.
Sem pasar por estes passos, nosso louvor não agrada a Deus. É preciso restaurar o lovuor do Senhor. É preciso entrar na Casa de Deus e ter prazer no seu altar. Casa de Deus é mais do que o templo. Somos a morada de Deus. Deus glorificar a Deus no nosso corpo.


CONCLUSÃO

Quando o povo de Deus se consagra:

a) Deus os alegra – v. 43
b) Há integração no louvor – v. 43
c) A alegria do povo de Deus torna-se contagiante – v. 43
d) Os dízimos são devolvidos, os ministros do templo são reintegrados na obra e a igreja se enche de santa alegria – v. 44
Implicações:
a) Os ministros se tornaram mais cuidadosos do que tinham sido na obra – v. 45
b) O povo se tornou mais cuidadoso do que tinham sido na manutenção dos ministros de Deus – v. 44.


Fonte:
Hernandes Dias Lopes
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